GUSTAV KLIMT: TODA A SUA OBRA É ERÓTICA
“Não estou interessado em mim mesmo como um tema para a pintura, mas nos outros, particularmente nas mulheres...”
(KLIMT)
O pintor Gustav Klimt nasceu em Baumgarten/Viena, no dia 14 de julho de 1862, como o segundo dos sete filhos de Ernest Klimt, gravador de profissão, pertencente a uma família de agricultores.
Gustav Klimt
Ele frequentou a Escola de Artes local e dedicou-se desde cedo à execução de projetos de caráter ornamental.
Em 1883, com seu irmão Ernest, abriu um ateliê especializado em murais e decora entre outros, o teatro de Viena.
Ele colaborou também com a Oficina de Viena, cuja empresa difundiu a versão local do Art Nouveau, com elaborados desenhos têxteis.
Em 1892, seu pai falece de apoplexia e no mesmo ano, seu irmão Ernest falece também.
As primeiras obras de Klimt são marcadas por um caráter histórico-realista e associada à dualidade de Viena (realidade e Ilusão), como as obras: A Escultura (1896) e A Tragédia (1897).
Alegoria da Escultura – 1896
Klimt pinta o quadro “A Tragédia” e dá às suas heroínas o ar mundano para as vienenses e seus cabelos entufados, ele utiliza a estética do Simbolismo.
Alegoria da Tragédia - 1897
Em 1906, o pintor inicia em Bruxelas, a obra decorativa, o painel em mosaico para a Mansão Stoclet. O painel foi solicitado por Adolphe Stocle, um banqueiro endinheirado. O friso de Stoclet incluem as obras: O Abraço, A Espera e a Àrvore da Vida. Nestas obras, Klimt utiliza a técnica mista e levou quatro anos para ser finalizada, de 1905 à 1909.
A mansão Stoclet
Mansão Stoclet - exterior
Mansão Stoclet – sala de jantar
As obras de Gustav Klimt incluíam materiais como o pó de ouro, a prata e a inspiração surgiu nos seus trabalhos de início de carreira e depois nos mosaicos bizantinos.
O Abraço (1905-1909)
Nesta obra destacam-se dois elementos decorativos como a linha espiral e os triângulos que formam a figura feminina.
A Espera (1905-1909)
Na obra “Árvore da Vida” a cor dominante é o dourado que desmaterializa a imagem como nos mosaicos bizantinos de Ravena.
As espirais representam a grande árvore da vida, da qual a mulher é o símbolo. Segundo Klimt, a obra “A àrvore da vida” representa a mulher, como o seu símbolo máximo.
Árvore da Vida (1905-1909)
A Secessão vienense: forma apropriada à percepção moderna
Cartaz da Secessão
A Secessão foi formada no dia 25 de maio de 1897, por Klimt e um grupo de dezenove artistas e arquitetos que haviam decidido romper com o órgão oficial dos Artistas Vienenses.
Os artistas acreditavam numa arte inteiramente nova e que ainda assim pudessem estimular as almas, mais uma vez, a influência do Simbolismo.
Este movimento artístico foi importante porque revelou o espírito da época manifestada através da arte, pela sua efervescência e transformação.
Gustav Klimt e o seu comprometimento com a Secessão vienense foi fundamental para a revisão dos padrões estéticos estabelecidos pela academia na sociedade austríaca e também influenciou os modernistas e que envolveram a arte, a arquitetura e as artes visuais, na intenção de integrá-las.
Jornal Ver Sacrum (Primavera Sagrada)
O fenômeno da Secessão difundiu-se rapidamente auxiliado pela revista Ver Sacrum (Primavera Sagrada), cuja publicação divulgava as exposições organizadas pelo grupo. O programa secessionista não se tratava de um embate estético, mas da luta de direito da criação.
O edifício da Secessão (1897-1898) foi construído para abrigar as exposições do grupo de artistas liderados por Klimt.
Outro projeto interessante compreendia a ideia de mudar a sociedade através da arte, como fez Klimt.
A Secessão continuou com o grupo até 1939, quando as crescentes pressões do nazismo levaram à sua dissolução.
Edifício da Secessão
Os mecenas da Secessão foram os ricos empresários, sensíveis à arte de vanguarda e eles contribuíram generosamente. Em contrapartida, Klimt pintava os retratos de suas esposas, como de Sonja Knips (1898).
Sonja Knips (1898)
Lembrando que, a maioria destas mulheres eram ricas e algumas foram mecenas de Klimt. Elas estão retraídas dentro do próprio corpo, como se este não tivesse vida. As senhoras de Klimt, imaginárias ou não, estão aprisionadas em corpos que ainda não ganharam a sua autonomia sexual.
Retrato de Elisabeth Bachofen-Echt (1914)
Com a inauguração do novo edifício da Universidade de Viena, encomendou-se a Klimt uma série de painéis que descrevessem o triunfo da luz sobre as trevas. Os afrescos deveriam ser alusivos às três faculdades: Filosofia, Medicina e Direito ou Jurisprudência.
Klimt levou 10 anos para concluir as obras. No dia da inauguração dos tetos, os professores e diretores da Universidade de Viena ficaram chocados. Eles acharam que aquilo era uma provocação, um emaranhado caótico e sem sentido de imagens, algumas delas supostamente beirando a pornografia.
A imagem de Higia, detalhe da obra “A Medicina” é uma figura que representa a impotência da Medicina, em face às forças do destino. Isso significa que, para o artista a força do destino é mais forte que os poderes da Medicina, em pleno Positivismo. Isso era visto como uma atitude provocativa.
Higia (detalhe da obra Medicina)
Politicamente, as obras dos tetos da Universidade devastaram a sua carreira. E após este evento, Klimt sentiu-se incomodado e rescindiu o seu contrato com a Universidade e devolveu os seus honorários.
Ele também se desligou do grupo da Secessão para, com outros colegas, fundar o chamado Grupo Klimt.
Apesar do escândalo dos painéis para a Universidade, ele tornou-se o artista predileto da sociedade local, destacando-se como um retratista original, especializado em pintar rostos femininos envoltos em uma esmerada ornamentação, o que viria a se tornar uma marca registrada.
Segundo os pesquisadores, Klimt foi influenciado pela filosofia de Schopenhauer e Nietzche, em relação ao enigma da existência humana. Ele transportava estas ideias filosóficas em seus quadros e acabava provocando um escândalo, somado à nudez feminina.
Posteriormente, os quadros foram retomados pelo Estado. Mas, o resultado foi que os quadros nunca ocuparam o seu lugar de destaque, porque acabaram indo para a fogueira dos nazis, em 1945, dentro do Castelo Immendorf, sob a responsabilidade das tropas de Hitler.
Adèle e a fase dourada
A obra “Adèle Bloch Bauer I”, uma das obras mais famosas e que pertencem à chamada “fase dourada”, na qual klimt retratou uma mulher, com um vestido dourado é uma obra emblemática do artista.
Adèle Bloch Bauer I (1907)
O aspecto naturalista das mãos e do seu rosto contrasta com o fundo exuberante e fantasioso. O ouro que cobre a mulher serve para Klimt atuar no nível do disfarce, ao contrário dos expressionistas que procuravam atingir diretamente a psique.
Segundo o crítico do jornal A Folha, Adele era mulher um barão do açúcar e Klimt pintou-a três vezes. Provavelmente namoraram. O retrato de Adèle é uma das maiores obras de arte do século 20.
Adèle morreu de meningite em 1925, sem deixar filhos. Seu marido acabou num quarto de hotel na Suíça, em 1945. (Jornal A folha, 26/2/2012)
Adèle Bloch Bauer
A obra “O Beijo” (1907/1908), baseado em si mesmo e na sua noiva Emilie Flöge, segundo algumas interpretações, constitui o auge do período dourado.
O Beijo (1907/08)
Em 2003, Klimt e sua obra “O Beijo” foi selecionada como motivo principal da moeda para colecionadores “100 euros”, lançada em 05/11/2003. O anverso da moeda apresenta Klimt no seu estúdio com duas obras inacabadas, enquanto o reverso mostra “Der Kuss” (The Kiss).
Moeda The Kiss - 2003
Senhoras, senhoritas e feme fatales
de Klimt
As obras de Klimt
As suas primeiras femme fatales foram inspiradas no Simbolismo, com longas madeixas e não tinham a pretensão de seduzir os incautos; eram meramente decorativas.
A Fábula - 1883
No quadro “A Fábula” (1883) ele ainda não procurava novas realidades. Os animais não manifestam a natureza selvagem, muito menos a mulher.
Já a obra “A Jovem Rapariga de Tânagra“ (1890/91) representa a Grécia Antiga sob os traços contemporâneos e trata-se do primeiro esboço do retrato de “mulher fatal”.
A jovem rapariga de Tânagra (1890/91)
O pintor dizia que as suas alegorias femininas, não eram retratos. Este tipo de trabalho rendeu a Klimt muita notoriedade e as mulheres da sociedade queriam ser retratas por ele.
As senhoras e senhoritas de Viena pediam aos maridos este presente. Às vezes, o trabalho mal tinha acabado, com tinta fresca e os quadros eram resgatos pelos fiéis maridos, no estúdio de Klimt.
Ele também utilizava os motivos florais para agradar o público da Arte Nova e surpreende à todos.
Klimt representa a mulher como a senhora de seus desejos, onde aparece o rosto real, mas o corpo se mistura com a decoração da tela, geralmente num ambiente decorativo dourado, com influência das formas japonesas, na obra de 1917/18.
Mulher com leque (1917-18)
Klimt sofreu muitas críticas, enquanto viveu numa sociedade que determinava o tipo de produção artística ele deveria produzir e como ele trabalhava com o tabu do corpo, o nú incomodava os vienenses.
Two girls - 1890
Klimt pintava as mulheres nuas e depois as cobria com tintas. Elas estão com tantas roupas que, do nu só enxergamos o rosto e as mãos delicadas de senhoras que não pratica os serviços domésticos, com um olhar levemente superior.
As mulheres-peixe de Klimt
Peixes dourados – 1901/02
As mulheres-peixe de Klimt manifestam a sua sensualidade, sem rodeios.
A Arte Nova de Klimt também é apreciadora do mundo aquático, atapetado de conchas, de algas castanhas ou douradas que crescem sobre os búzios venusianos, lembrando a mulher, que é o tema principal de sua obra.
Os retratos das mulheres que ele pintava e também de suas modelos nuas, evocavam as suas femmes fatales, que interpreto como um símbolo de sua rebeldia e ousadia.
Desenhos eróticos
Reclining nude – 1888
Os seus desenhos eróticos também causaram ao mesmo tempo repulsa e atração no público vienense.
Adão e Eva (1917/18)
Em 1917/18, klimt constrói a sua obra “Adão e Eva” (inacabado). A Eva, incluindo as formas mais audaciosas, bem viva, em pessoa, sobre o seu pedestal fotográfico, não está lá para nos estender a maçã. Exibe-se a si própria, nua feminina, uma armadilha. É a mulher fatal que causou outro escândalo!
Mulheres, mitos e deusas
Palas Atena – 1898
A linguagem visual de Klimt vai buscar nos símbolos, nos machos e fêmeas, no imaginário freudiano dos sonhos, nos mitos e nas deusas da mitologia grega, como Palas Atena, de 1898.
A deusa, saída do crânio de Zeus (seu pai), entra de guarda e simboliza o pensamento, o símbolo da divina sabedoria.
Uma vez que, um dos grandes temas do fim do século é o domínio da mulher sobre o homem, nessa “verdadeira batalha dos sexos”, a primeira super-mulher a servir de arquétipo e de aparecer na galeria de Klimt, armada e triunfante e tendo até a humanidade aos seus pés, é a deusa Palas Atenas (1898).
Judith I - 1901
Para a arte de Klimt, o erotismo e a morte, Eros (amor) e Tânatos (morte), conviviam lado a lado, harmonicamente.
Assim, ele contrõe Judith I, de 1901, baseada no mito bíblico de Judith de Holofernes.
A obra foi confeccionada em folha de ouro sobre a tela. O pintor ofereceu uma nova versão nova de Judith, com esta obra magnífica.
Adèle surge de pé, vestindo uma capa dourada, mostrando um dos seios nús e as mãos ocupadas, segurando a cabeça de um homem barbado. Seu olhar revela uma sensação de prazer.
Judith e Holofernes – obra de Caravaggio - (1598)
O mito bíblico que é boa e Klimt a transforma em uma vilã, que utilizava a sedução, a luxúria e o erotismo para se aproximar do general assírio e depois degolá-lo.
Esta mulher salvou o seu povo arriscando a sua vida. Na versão de Klimt, a intensão do mito não é salvar o seu povo, mas satisfazer sua libido ao matar o general.
Outra inspiração de Klimt foi na figura bíblica de Salomé, que seduziu João Batista à fim de levá-lo a morte.
E este tipo de mulher foi escolhida pelo artista para ser representada em suas obras e desenhos e que provocou no espectador uma mistura de fascínio e medo.
Com esta obra, Klimt evoca o perigo do poder feminino, com seu olhar (sedução) e a decapitação, como uma castração, segundo alguns autores.
Judith II ou Salomé – 1909
Esta obra este presente numa exposição da cidade de Pádua/Itália, que trata-se somente de obras do período simbolista, como Salomé de Klimt e ocorreu em fevereiro de 2012.
Como as suas femme fatales em suas obras e as personagens bíblicas, as figuras são representadas de forma lasciva e cruel.
Concluo que no imaginário do artista, o feminino é dual, ou seja, a mulher é anjo e demônio, ao mesmo tempo. Elas são aparentemente ingênuas, mas são fatais, terríveis armadilhas.
Dânae - 1907/08
A obra “Dânae” (1907/08) como uma influência do Simbolismo, é outra figura mitológica.
Segundo a lenda de Dânae, mãe do herói Perseu, ela recebe uma visita inesperada de Zeus, o deus mais poderoso do Olimpo, que a engravidou e o ato ficou simbolizado pela chuva de moedas de ouro (ou de espermatozóides).
O tema foi interpretado por vários artistas na história da arte.
A Esfinge é outro ser “de outro mundo” e que fascinava os artistas e poetas da época.
O autor é o artista belga Fernand Khnoff que expôs a obra durante uma exposição, em 1896.
A esfinge – Fernand Khnopff - 1896
Este ser fantástico também foi utilizado pela Psicanálise de Freud. Ele utilizou a imagem da Esfinge no campo psicológico, para explicar o mito de Édipo.
Os mitos são elementos do Simbolismo, com suas representações, suas lutas, que às vezes eles surgem nos nossos sonhos, como conteúdos do nosso inconsciente e de difícil compreensão, justamente porque eles aparecem de forma cifrada.
As lendas mitológicas, com seus heróis simbolizam no plano psicológico, a luta do homem contra as suas próprias forças perversas, que ele deve vencer para conquistar a própria felicidade. E o papel dos deuses será de conceder a recompensa ou o castigo, conforme o destino de cada herói.
Klimt utilizou o mito de Teseu desenhado para divulgar uma exposição, em março de 1898. O tema era “Teseu matando o Minotauro”.
Poster Teseu e o minotauro - 1898
Teseu simboliza a luta pelo que é novo, ele está ao lado da luz, enquanto o minotauro, timidamente refugiado na sombra representa o poder devorante do animal caído, que vai ser trespassado pela espada do herói. Consciente ou inconscientemente, esta era a luta de Klimt, a sua luta para implantar a Arte Nova, em Viena.
Cartaz do filme de 2006
Klimt nos apresenta o seu admirável mundo novo, por meio da Arte Nova, neste filme (2006).
Considero a arte de Klimt muito mais abrangente, ele conseguiu englobar as suas ideias, pensamentos, com a sua visão de mundo, em conexão com o contexto cultural da belle époque vienense. E também traçou relações entre o corpo feminino e o poder da sua sexualidade, quando desejada e assumida.
Ao longo de muitos anos ele tentou, sem sucesso, ser admitido na Academia de Arte de Viena. Só em 1917, aos 55 anos, recebeu o devido reconhecimento, ao ser eleito membro honorário daquela entidade. Contudo, não houve tempo para o artista desfrutar de tal homenagem. No início do ano seguinte, em janeiro de 1918, Klimt sofreu um ataque de apoplexia e morreu quase um mês depois, em Viena, aos 56 anos de idade.
Klimt representou o seu momento histórico e as questões universais da humanidade como: vida e morte, paixão, amor, eroticidade, através da sua arte.
A pintura de Gustav Klimt, com seu ousado erotismo, cujo objeto era a mulher, coloca em evidência a questão da presença do patriarcado na cultura e na relação com o elemento feminino, tema muito importante, desde o início do século passado e serve como um alerta para a reavaliação do papel feminino dentro de uma sociedade.
Referência bibliográfica
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Imagens:
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Sites consultados:
Ficha técnica do filme:
Título: Klimt
Ano de lançamento nos EUA: 2006
Duração: 97 min.
Países: Áustria/Alemanha e França
Diretor: Raul Ruiz
Elenco: John Malkovick, Veronica Ferres, Saffron Burrows
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