MOÇA
Era uma vez uma moça que amava
e o objeto de seu desejo
era indiferente ao seu afeto que
protegia-se desse amor inquieto.
A moça cansada desta provação incumbiu ao tempo
de apagar este sentimento do seu coração.
O mal do amor que achava que sofria,
não mais lhe pertencia, uma vez que,
não mais o sentia.
O tempo passou e deste afeto ela se despojou
E livre dele se tornou.
Um dia, a moça sentou-se na areia da praia,
Solitária e entristecida,
quando percebeu que o problema
era seu coração silencioso, não batia.
Então a moça descobriu a falácia,
O amor não estava morto, apenas adormecia.
O seu inquieto coração não sabia o que fazer
a seta certeira de Cupido
tocou o seu peito e trouxe de volta
Aquele tanto querer.
E ela voltou a sofrer porque confundia
O amor com a falta e com o desprazer.
RDC
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