O BANCO DO PARQUE
Hoje sentei no banco do parque,
onde a gente se encontrava,
antigamente.
Percebi que as folhas das árvores caíam
porque sentiam sua ausência,
certamente.
Lembrei-me dos versos recitados,
sussurrados pela sua boca,
onde meus lábios pousaram
nas tardes, naquele parque.
Caminho no ritmo do universo
e nunca me esqueço deste banco.
Da dor de amor já esqueci
e nem sei por quem eu tanto sofri.
Só fui relembrar dessa história
por causa deste pequeno verso.
RDC
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