MOÇA NA JANELA

Numa tarde qualquer
quando vi você passar debaixo da minha janela,
entre carros e passantes
eu senti uma emoção, um encantamento,
nunca senti nada semelhante.
Você desapareceu na multidão e
pensei que fosse uma ilusão ou
coisa da minha imaginação.
Até tentei apagar o seu rosto de minha memória.
Impossível tarefa, minha mente rebelde,
minha alma abandonada e perdida,
nunca esquece daquele rosto
que vi do alto da minha janela.
Hoje, quando te vejo passar novamente sob minha janela,
com a flor amarela na lapela,
desejo ardentemente,
ser essa linda flor para pousar no seu peito e
estar perto de seu rosto por toda a primavera.
RDC
Comentários