Um filme por dia 2017 - 13/07 - Maridos em Férias (1967)
Título original: A Guide for the Married Man
Difícil acreditar que Maridos em Férias (também conhecido no Brasil como Diário de um Homem Casado) é um filme de 1967: o seu humor e dinâmica social remetem à década de 50, com claros reflexos de sitcoms como I Love Lucy - Lucille Ball faz até uma ponta.
Maridos em Férias tem como base a estória de Paul Manning (Walter Matthau), que deseja trair sua mulher e passa a discutir isso com seu amigo Ed (Robert Morse), obviamente de forma a não ser descoberto. Esse arco básico é só um pretexto para que diversas anedotas curtas sobre adultério desfilem na tela, sempre a partir de um exemplo dado por Ed de como fazer ou não fazer determinada ação ao trair a esposa. Como já citado, todos os personagens parecem viver na década de 50, com as esposas sendo perfeitas rainhas do lar e belas fêmeas sempre disponíveis aos maridos, na mais perfeita definição de pin-up. O nível de machismo apresentado já era antigo em 1967 então é fácil de se imaginar o quanto o filme é indigesto para as plateias atuais.
Alguns sorrisos eventuais é o máximo que Maridos em Férias consegue extrair, mesmo com o talento de Walter Matthau. A sua dinâmica extremamente fragmentada não ajuda, mas o que arruína a experiência é a falta de atemporalidade na forma como o tema é tratado. Para completar o quadro de mulheres submissas, maridos mentirosos e casais em camas separadas como em Os Flintstones, temos o final moralista e óbvio em um filme que parece já ter nascido velho.
Nota: 2/5
Difícil acreditar que Maridos em Férias (também conhecido no Brasil como Diário de um Homem Casado) é um filme de 1967: o seu humor e dinâmica social remetem à década de 50, com claros reflexos de sitcoms como I Love Lucy - Lucille Ball faz até uma ponta.
Maridos em Férias tem como base a estória de Paul Manning (Walter Matthau), que deseja trair sua mulher e passa a discutir isso com seu amigo Ed (Robert Morse), obviamente de forma a não ser descoberto. Esse arco básico é só um pretexto para que diversas anedotas curtas sobre adultério desfilem na tela, sempre a partir de um exemplo dado por Ed de como fazer ou não fazer determinada ação ao trair a esposa. Como já citado, todos os personagens parecem viver na década de 50, com as esposas sendo perfeitas rainhas do lar e belas fêmeas sempre disponíveis aos maridos, na mais perfeita definição de pin-up. O nível de machismo apresentado já era antigo em 1967 então é fácil de se imaginar o quanto o filme é indigesto para as plateias atuais.
Alguns sorrisos eventuais é o máximo que Maridos em Férias consegue extrair, mesmo com o talento de Walter Matthau. A sua dinâmica extremamente fragmentada não ajuda, mas o que arruína a experiência é a falta de atemporalidade na forma como o tema é tratado. Para completar o quadro de mulheres submissas, maridos mentirosos e casais em camas separadas como em Os Flintstones, temos o final moralista e óbvio em um filme que parece já ter nascido velho.
Nota: 2/5
Fabio Consiglio
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