Um filme por dia 2017 - 08/02 - Pi (1998)
Título original: Pi
Pi claramente previlegia a forma ao conteúdo. Sua estética e design de produção são brilhantes, mas o roteiro, que começa de forma instigante, se perde do meio para o final.
Pra começar o nome Pi dado ao filme é um engodo: depois de citar a constante matemática e explicar que busca obsessivamente padrões nos seus dígitos, o matemático Max (Sean Gullette) esquece do 3,14 e nunca mais toca nele durante o filme todo. A dinâmica com a empresa de ações e os judeus ortodoxos parecem artificiais e colocadas de qualquer jeito para fazer com que algo acontecesse no filme.
Nos resta aproveitar a parte estética, como a fotografia angustiante e a montagem, que exprimem de forma precisa o estado de espírito do protagonista.
Para que a obra funcione, precisamos enxergá-la mais como o símbolo π e menos como o valor 3,14.
Nota: 3/5
Pra começar o nome Pi dado ao filme é um engodo: depois de citar a constante matemática e explicar que busca obsessivamente padrões nos seus dígitos, o matemático Max (Sean Gullette) esquece do 3,14 e nunca mais toca nele durante o filme todo. A dinâmica com a empresa de ações e os judeus ortodoxos parecem artificiais e colocadas de qualquer jeito para fazer com que algo acontecesse no filme.
Nos resta aproveitar a parte estética, como a fotografia angustiante e a montagem, que exprimem de forma precisa o estado de espírito do protagonista.
Para que a obra funcione, precisamos enxergá-la mais como o símbolo π e menos como o valor 3,14.
Nota: 3/5
Fabio Consiglio
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