Um filme por dia 2017 - 02/05 - Angry Birds: O Filme (2016)
Título original: Angry Birds
Dos filmes baseados em games, Angry Birds: O Filme é, se não o melhor, ao menos o mais honesto. Sem ostentar um clima épico e não se levando muito a sério, é fiel na sua simplicidade ao jogo que o originou, resultando em uma obra divertida porém extremamente descartável.
A estória de Angry Birds: O Filme é semelhante a narrativa real dos nativos sendo visitados por colonizadores: isolados em uma ilha os pássaros viviam bem e felizes, até que os porcos - civilizados e tecnológicos - chegam e oferecem bugigangas para distrair as aves enquanto roubam suas riquezas - os ovos. A diferença é que aqui os nativos conseguem reagir e se vingar antes de serem dizimados. Tudo é claramente voltado para um público mais jovem: toda ação violenta não tem maiores consequências, nenhuma criatura se machuca de verdade, na mais pura tradição dos cartoons. Como sempre, os bichinhos são lindos mas parecem ter sido feitos para empurrar bonequinhos para os pequenos, já que a textura deles lembra pelúcia no caso dos pássaros e vinil no caso dos porcos. Como de costume nas animações, há algumas referências para capturar o público mais velho, mas ou são desnecessárias e forçadas, como a que lembra as gêmeas de O Iluminado, ou são copiadas tão descaradamente que constrangem, como a cena idêntica àquela do personagem Mercúrio em X-Men: Dias de um Futuro Esquecido.
É difícil enxergar Angry Birds: O Filme como algo feito com algum objetivo além de vender e vender. É louvável sua sinceridade ao assumir isso, visto que até as mensagens bobocas voltadas para as crianças como "seja você mesmo" ou "acredite e conseguirá" são evitadas. Tendo a mesma profundidade do jogo, é um simples passatempo de 1 hora e meia. Acredito que para vários isso seja o suficiente.
Nota: 2/5
Dos filmes baseados em games, Angry Birds: O Filme é, se não o melhor, ao menos o mais honesto. Sem ostentar um clima épico e não se levando muito a sério, é fiel na sua simplicidade ao jogo que o originou, resultando em uma obra divertida porém extremamente descartável.
A estória de Angry Birds: O Filme é semelhante a narrativa real dos nativos sendo visitados por colonizadores: isolados em uma ilha os pássaros viviam bem e felizes, até que os porcos - civilizados e tecnológicos - chegam e oferecem bugigangas para distrair as aves enquanto roubam suas riquezas - os ovos. A diferença é que aqui os nativos conseguem reagir e se vingar antes de serem dizimados. Tudo é claramente voltado para um público mais jovem: toda ação violenta não tem maiores consequências, nenhuma criatura se machuca de verdade, na mais pura tradição dos cartoons. Como sempre, os bichinhos são lindos mas parecem ter sido feitos para empurrar bonequinhos para os pequenos, já que a textura deles lembra pelúcia no caso dos pássaros e vinil no caso dos porcos. Como de costume nas animações, há algumas referências para capturar o público mais velho, mas ou são desnecessárias e forçadas, como a que lembra as gêmeas de O Iluminado, ou são copiadas tão descaradamente que constrangem, como a cena idêntica àquela do personagem Mercúrio em X-Men: Dias de um Futuro Esquecido.
É difícil enxergar Angry Birds: O Filme como algo feito com algum objetivo além de vender e vender. É louvável sua sinceridade ao assumir isso, visto que até as mensagens bobocas voltadas para as crianças como "seja você mesmo" ou "acredite e conseguirá" são evitadas. Tendo a mesma profundidade do jogo, é um simples passatempo de 1 hora e meia. Acredito que para vários isso seja o suficiente.
Nota: 2/5
Fabio Consiglio
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